domingo, 2 de janeiro de 2011

Vento, flores e amores


Vento, flores, amores...
São todas essas as cores
Do caminho que nos leva felizes
A buscar nossas próprias raízes.
Durante o caminhar cabisbaixo,
Procuro ver onde me encaixo.
Vagando ao som da valsa às vezes alegre, às vezes triste,
Como um dedo em riste,
Os acordes sempre apontam
O lugar onde todos nunca se encontram...
Deus sempre nos conceda a paciência enfeitando a esperança
Que torna cada vez mais suave esta bela dança
Onde os passos se tornam frágeis
Enquanto os dias se mostram ágeis.
Os olhos e ouvidos ansiosos por encontrar,
Aos poucos perdem o riso e a capacidade de sonhar.
Contudo, os pés e o coração não se detêm na caminhada
E parecem não deixar-se desanimar em cada porta que lhes parece fechada.
Assim, passeando pelas flores e ao som do vento,
Os passos se fortalecem, a alma de repente ganha novo alento.
E, entre a paciência e a esperança,
Os olhos e os sonhos deixam para trás a tristeza que cansa,
O riso retoma a alegria da valsa
E os amores?
Ah, os amores libertam-se da ilusão,
Que nunca deixou de ser a solidão
Em todos os seus sentidos... falsa.



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