Toda vez que o vento se faz sentir, basta fechar os olhos para ouvir as palavras que alguém soprou em algum lugar, antes ou depois de você mesmo. Estas são as cores do vento traduzidas pelo seu próprio coração.
domingo, 11 de setembro de 2011
pensando um pouco...
A gente planta a semente, rega, rega, espera, rega, espera, espera, começa a fazer outras coisas pra não esperar sentado, daí faz outra e outra e começa a misturar o antigo desejo com as lembranças daquilo que já não é mais, inventa outras vidas e outras paisagens, caminha outros caminhos enquanto o tempo passa...passa o tempo e, do nada, alguém te avisa que aquela semente saiu da terra com galhos, folhas, flores e frutos, tudo junto e, então, ainda sem ponto final pra respirar, vem a pergunta depois de dois pontos: o quê faço com tudo isso que um dia eu quis e agora não cabe mais assim tão facilmente em minha vida?
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